Ru-106

Todas as instalações da Rosatom, incluindo usinas de energia nuclear e sítios de reprocessamento de combustível nuclear, estão operando em condições normais e seguras. Não houve nenhum incidente em nenhum destes sítios durante o período de setembro a outubro de 2017. A Rosatom opera nos mais altos padrões de transparência em estrita conformidade com as regras da Agência Internacional de Energia Atômica  (AIEA) na comunicação de todos os incidentes em instalações nucleares.

Os níveis de radiação em todas as usinas da Rosatom são monitorados automaticamente e estão completamente acessíveis ao público através da página web: www.russianatom.ru
A recente emissão de Rutênio 106 que foi detectada na Europa não veio de nenhuma instalação da Rosatom.

O Rutênio 106 (Ru-106) não ocorre naturalmente e seus níveis atmosféricos normais são minúsculos.  Isso significa que mesmo a emissão de uma pequena quantidade dele representaria um grande aumento percentual.

No caso das emissões recentemente detectadas registradas pelo Roshydromet (o Serviço Federal Russo para Monitoramento Hidrometeorológico e Ambiental) no fim de setembro/começo de outubro, os níveis absolutos de Ru-106 estiveram entre 0.001% e 1% dos níveis máximos permitidos. Portanto, esse pico nos níveis de Ru-106 na atmosfera não criaram riscos para a saúde pública.

Entidades de monitoramento em vários outros países europeus têm registrado concentrações similares de Ru-106 em locais espalhados sobre uma área geográfica muito ampla, com alguns lugares com 3000km de distância entre si registrando concentrações similares àquelas encontradas na Rússia. Entretanto, na Romênia, os níveis de Ru-106 detectados foram muitas vezes mais altos que aqueles no território da Federação Russa.

A Rosatom tem oferecido sua ajuda e expertise para apoiar a AIEA e outras autoridades reguladoras para que possam estabelecer a fonte e a causa da emissão de Ru-106 na atmosfera.

Contexto adicional:

O Rutênio é um elemento do 8º grupo do 5º período da tabela periódica de elementos químicos, seu número atômico é 44. Em sua forma pura, o Rutênio é um metal de transição um pouco parecido com a platina. Foi descoberto pelo professor Karl Claus da Universidade Estadual de Kazan em 1844. Foi nomeado em homenagem ao nome em latim Ruthenia.

O Rutênio-106 (Ru-106) pode ser usado na medicina para o tratamento de câncer ocular; como uma fonte de referência no teste de dispositivos de controle de radiação; assim como em geradores de energia para satélites. A meia-vida do rutênio é de aproximadamente 1 ano.

Desde o começo de 2017, a radioatividade total das placas de rutênio-106 para o tratamento de tumores oculares produzidas por fornecedores russos para instituições médicas no país foi de menos de cem milicuries.